domingo, 20 de novembro de 2011

ESCLEROSE MÚLTIPLA 

O que é? 

 É uma doença do Sistema Nervoso Central, lentamente progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal , dando lugar a sintomas e sinais neurológicos sumamente variados e múltiplos, às vezes com remissões, outras com exacerbações, tornando o diagnóstico, o prognóstico e a eficiência dos medicamentos discutíveis.

O que causa?  

Não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla, entretanto estudam-se causas do tipo anomalias imunológicas, infecção produzida por um vírus latente ou lento e mielinólise por enzimas.
Observações de casos familiares sugerem suscetibilidade genética e as mulheres são um pouco mais afetadas do que os homens.
Podemos dizer que atualmente há maior número de casos do que nos anos 50, e que as manifestações surgem entre os 20 e os 40 anos de idade, sendo que essa enfermidade teria menor prevalência e incidência na América Latina, principalmente no Brasil, pois é mais comum em climas temperados do que em climas tropicais. 

O que se sente?

Os pacientes referem problemas visuais, distúrbios da linguagem, da marcha, do equilíbrio, da força, fraqueza transitória no início da doença, em uma ou mais extremidades, dormências, com períodos às vezes de melhoras e pioras, sendo que quando predomina na medula, as manifestações motoras, sensitivas e esfincterianas se encontram geralmente presentes, existindo raramente dor.

A evolução é imprevisível e muito variada. No início podem haver períodos longos de meses ou anos entre um episódio ou outro, mas os intervalos tendem a diminuir e eventualmente ocorre a incapacitação progressiva e permanente. Alguns pacientes se tornam rapidamente incapacitados. Quando a doença se apresenta na meia-idade a progressão é rápida e sem melhoras e às vezes fatal em apenas um ano.

Como se faz o diagnóstico? 

O diagnóstico possível e provável dependerá da experiência do neurologista que, auxiliado por exames para-clínicos pertinentes, tais como: Ressonância Magnética, líquido cefalorraquidiano, potenciais evocados e outros, chegará ao diagnóstico definitivo, sem praticamente precisar do exame anátomo-patológico.

Qual é o tratamento? 

Quanto ao tratamento, além dos cuidados gerais, recomenda-se fisioterapia e psicoterapia. Usam-se antivirais como Amantadina, Aciclovir, Interferon, Imunossupressores, ACTH, Corticóides que, se não curam, poderão melhorar às vezes sensivelmente a sintomatologia, sobretudo Pulsoterapia corticóide, acompanhado ocasionalmente por plasmaferese, são algumas armas utilizadas com o intuito de combater a doença, porém devemos reconhecer que são sumamente dispendiosos e com resultados discutíveis. Inobstante poder combater os sintomas como a espasticidade (droga antiespástica), toxinas botulínica, betabloqueadores e as dores raras do Trigêmeo (carbamazepina e clonazepam), inequívocamente auxiliam a vida dos pacientes, que apresentam sempre um sinal de interrogação no seu prognóstico.

                                                       Janaina Pychybyth

Por que sentimos cócegas ?

As cócegas são uma reação de autodefesa do organismo diante de alguma coisa que toca a pele. Os cientistas acreditam que elas sejam uma resposta primitiva do ser humano, existente desde os nossos antepassados. Essa espécie de instinto divertido funcionaria como um alerta para o corpo, estimulando-o a reagir diante de uma situação de perigo, como, por exemplo, uma aranha ou um escorpião andando sobre a pessoa. Além disso, as cócegas também servem como uma manifestação de carinho entre algumas espécies animais, como os macacos.  

"Pessoas que têm uma percepção mais aguçada do corpo normalmente sentem mais cócegas", afirma o neurologista Luiz Celso Pereira Vilanova, da Universidade Federal de São Paulo. E por que a gente não consegue fazer cócegas em nós mesmos? Simples: porque nosso cérebro sabe quando provocamos um estímulo em nós mesmos e acaba anulando a "sensação de perigo" que dispara as cócegas.

                                                       Janaina Pychybyth

Zzzzzzzzzzzzz Por que os olhos teimam em fechar quando estamos com sono? Parecem mais pesados, é difícil controlar ?

Quando estamos com sono os olhos parecem pesados, mas isso nada mais é do que uma reação ao relaxamento da nossa musculatura ocular, que na verdade é uma das etapas que preparam nosso corpo para o descanso revigorante.
O preparo do organismo para o sono atinge as pálpebras primeiro, principalmente por serem regiões mais sensíveis do corpo, com uma camada muito fina de pele e músculos. Quando o corpo está muito cansado, o hipotálamo (uma das regiões do cérebro) manda ao sistema músculo-esquelético uma mensagem que o faz perder, aos poucos, o tônus muscular, causando uma espécie de enfraquecimento muscular. Por causa disso, é impossível o ser humano dormir de pé, precisa, pelo menos, estar sentado ou encostado em algum lugar, senão cai. O início desse processo varia para cada pessoa, mas de acordo com estudos, em média, o ser humano fica acordado 16 horas até começar a sentir sono novamente.
As pálbebras é uma das primeiras regiões do corpo a se preparar para o sono!
                               
                                                             Janaina Pychybyth

Síndrome da Angústia Respiratória

A síndrome da angústia respiratória é um distúrbio respiratório no qual os alvéolos dos pulmões do recém-nascido não permanecem abertos por causa da elevada tensão superficial resultante da produção insuficiente de surfactante. 

A síndrome da angústia respiratória é um distúrbio respiratório no qual os alvéolos dos pulmões do recém-nascido não permanecem abertos por causa da elevada tensão superficial resultante da produção insuficiente de surfactante.

A síndrome da angústia respiratória ocorre quase que exclusivamente em recém-nascidos prematuros.

Quanto mais prematuro o recém-nascido, maior a chance dele apresentar a síndrome da angústia respiratória. A probabilidade de ocorrência da síndrome também é maior em filhos de mães diabéticas.

Quando não tratado o recém-nascido com síndrome da angústia respiratória pode morrer. O diagnóstico da síndrome da angústia respiratória é baseado na história clínica da mãe, no exame físico do recém-nascido após o nascimento e em uma radiografia torácica do recém-nascido, a qual revela uma expansão pulmonar incompleta.

O risco de síndrome da angústia respiratória diminui bastante quando o parto pode ser postergado até os pulmões do feto terem produzido uma quantidade suficiente de surfactante.
Quando a síndrome da angústia respiratória é grave, os músculos respiratórios acabam apresentando fadiga, a respiração torna-se ainda menos eficaz e a pele torna-se azulada. 

                                                  Janaina Pychybyth

Sistema Imunitário humano

O sistema imunológico (tambem conhecido como sistema imunitário) é a defesa do organismo contra organismos infecciosos e outros invasores. Através de uma série de passos, o sistema imunitário ataca organismos e substâncias que invadem o corpo e causam a doença.

Como funciona o Sistema imunológico do nosso corpo?
Quando os antígenos (substâncias estranhas que invadem o corpo) são detectados, vários tipos de células trabalham em conjunto para reconhecê-los e responder. Estas células accionam os linfócitos B a produzir anticorpos, proteínas especializadas que travam os antígenos.
Uma vez produzidos, estes anticorpos continuam a existir no corpo de uma pessoa, de modo que se o mesmo é apresentado para o sistema imunológico mais uma vez, os anticorpos já estão lá para fazer o seu trabalho. Assim, se alguém fica doente com uma determinada doença, a pessoa geralmente não fica doente de novo.
Esta é também a forma como as imunizações previnem certas doenças. Uma imunização introduz no corpo um antígeno numa maneira que não faz mal a ninguem, mas não permite que o organismo produza anticorpos que irá proteger a pessoa de futuros ataques com a bactéria ou substância que produz a doença em questão.
Embora os anticorpos possam reconhecer um antígeno e bloquea-lo, eles não são capazes de destruí-lo sem ajuda. Essa é a função das células T, que são parte do sistema que destrói os antígenos que foram marcados por anticorpos ou células que foram infectadas ou de alguma forma alteradas. (Algumas células T são realmente chamadas células “assassinas”).
Os anticorpos também podem neutralizar as toxinas (substâncias tóxicas ou nocivas), produzida por diferentes organismos. Por último, os anticorpos podem activar um grupo de proteínas chamado complemento que também fazem parte do sistema imunológico. O complemento ajuda a matar as bactérias, vírus ou as células infectadas.
Todas essas células especializadas fazem parte do sistema imunológico do corpo de protecção contra a doença. Esta protecção é chamado de imunidade.

Imunidade

Os seres humanos têm três tipos de imunidade:
  1. imunidade inata,
  2. imunidade adaptável
  3. imunidade passiva

 

Imunidade Inata

 

Todo a gente nasce com imunidade inata (ou natural), um tipo de protecção geral. Muitos dos germes que afectam outras espécies não nos prejudicam. Por exemplo, o vírus que causa leucemia em gatos ou em cães com cinomose não afecta os seres humanos. A imunidade inata funciona nos dois sentidos, porque alguns vírus que fazem o homem doente, como o vírus que provoca o HIV / SIDA, não afectam os gatos ou cães.
A imunidade inata inclui também as barreiras externas do corpo, como a pele e membranas mucosas (como aquelas que da linha do nariz, da garganta, e trato gastrointestinal), que são a primeira linha de defesa na prevenção de doenças de entrar no corpo. Se esta parede externa defensiva é quebrada (como através de um corte), a pele tenta curar a ruptura de forma rápida e as células especiais do sistema imunológico atacam a pele invadindo os germes.

Imunidade adaptativa

 

O segundo tipo de protecção é a imunidadea daptativa (ou activa), que se desenvolve ao longo de nossa vida. A imunidade adaptativa envolve os linfócitos e desenvolve-se como as pessoas estão expostas a doenças ou imunizadas contra doenças através da vacinação.

Imunidade passiva

 

A imunidade passiva é “emprestada” de outra fonte e prolonga-se por um curto período de tempo. Por exemplo, os anticorpos no leite de uma mãe fornecem a um bebé com imunidade temporária a doenças que a mãe tenha sido exposta. Isso pode ajudar a proteger o bebé contra uma infecção durante os primeiros anos da infância.
Cada sistema imunológico de cada pessoa é diferente. Algumas pessoas parecem nunca ter infecções, enquanto outras parecem estar doente o tempo todo. Como as pessoas envelhecem, elas geralmente tornam-se imunes a mais germes do que o sistema imunológico entra em contacto com eles. É por isso que os adultos e os adolescentes tendem a ficar menos vezes doentes, os seus corpos já aprenderam a reconhecer e atacar imediatamente muitos dos vírus.
 



                                        Janaina Pychybyth