quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DOENÇA DE PARKINSON


Doença de Parkinson:

Pertence ao campo das doenças neurodegenerativas. Causa a morte progressiva de neurónios, nos gânglios da base, produtores de dopamina, um neurotransmissor percursor de hormonas, entre as quais a adrenalina. Deste modo, a dopamina é essencial à estimulação do sistema nervoso central. Além disso, os neurónios dos gânglios da base controlam e ajustam os comandos conscientes para os músculos do corpo humano. Assim, sem eles e, consequentemente, sem dopamina, a coordenação motora será profundamente afectada, levando à incapacitação total, e naturalmente, à morte do indivíduo.
Tendo em conta os trágicos efeitos desta doença, o paciente pode apresentar sintomas, que se vão acentuando com o tempo, como tremores, rigidez muscular, dificuldade em andar equilibradamente, em engolir. A perda de capacidades cognitivas também é evidente na doença de Parkinson.
Relativamente às idades de aparecimento, pode-se dizer que a idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, se bem que pode aparecer a qualquer altura, entre os 35 anos e os 85.


No que toca aos tratamentos, para retardar a perda da capacidade motora, como a marcha, subir/descer escadas, levantar-se da cama/cadeira, prevenção de quedas, força muscular, postura, orientação espacial, é importante recorrer à fisioterapia. A fisioterapia também pode prevenir infecções respiratórias, visto que confere ao paciente uma maior higiene brônquica. Na verdade, estudos comprovam que os pacientes mais sedentários têm uma mortalidade mais elevada que os mais activos.
por: Luiz Augusto Resolen n 39

Um comentário:

  1. A pouco tempo um tio do meu pai faleceu com essa doença. Era complicado ver a sua dificuldade em tentar realizar uma ação sem conseguir, por causa de seus músculos que tremiam sem controle.

    Apollo

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