quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DOENÇAS DEGENERATIVAS

Doenças mais frequentes:

Algumas doenças, quer crónicas, quer passageiras, podem afectar os movimentos do indivíduo. Dependendo da natureza da doença, os pacientes recorrem à reabilitação para retardar o progresso da doença, caso seja degenerativa ou até mesmo, caso seja resultado de um AVC, por exemplo, tratar as consequências do acidente vascular cerebral.

Artrite Reumatóide:

É uma doença auto-imune da área da Reumatologia, que resulta de uma desordem no sistema imunitário.
Na verdade, é caracterizada pelo facto de as células imunitárias atacarem as proteínas produzidas pelo próprio organismo, mais predominantemente na zona das articulações. Assim, assiste-se à destruição das articulações, o que leva a deformações nas mesmas e dificuldades motoras. Sintomas como rigidez matinal, nódulos nas articulações, erosões e descalcificações ósseas são típicos desta doença.
Deste modo, no tratamento desta doença, são utilizados anti-inflamatórios, para aliviar os sintomas, além da recorrência à fisioterapia para tentar retardar os problemas motores implícitos à doença, que podem levar a deformações permanentes.
Esta doença pode aparecer em idades precoces.

Os efeitos da artrite reumatóide


Como actua a artrite reumatóide
AVC (Acidente Vascular Cerebral):
É caracterizado por ser uma doença vascular encefálica, de rápida acção. É de vincar que há vários tipos de AVC, que levam a casos diferentes de gravidade. Assim, temos o AVC isquémico, o mais frequente, que é devido à falta de irrigação cerebral num certo local, levando à morte de neurónios. Já o AVC isquémico transitório, não chega a formar lesão cerebral, pois apenas se tratou de uma isquémia passageira. Nesse caso, o paciente pode recuperar num curto espaço de tempo, que varia entre alguns minutos e as 24h após o acidente.


Por outro lado, também existe o AVC hemorrágico, provavelmente o tipo mais grave, mas menos frequente, que consiste na ruptura de um vaso importante do cérebro, formando um coágulo que impede a circulação sanguínea nessa área.
Os sintomas mais comuns da ocorrência de um AVC, costumam ser a dormência nos braços e nas pernas, dificuldade em falar, perda de equilíbrio, perda de força num dos lados do corpo, e possivelmente a perda de visão num olho ou em ambos.
O tratamento momentâneo, ou seja no momento do AVC, é administrado um trombolítico para dissolver o coágulo responsável. Algum tempo depois do acidente, se o paciente ficou com problemas motores, isto é, dificuldades na fala, nos movimentos, é aconselhada a fisioterapia para haver recuperação parcial ou total das capacidades perdidas. O tempo de tratamento varia, como é óbvio, consoante a gravidade da perda das capacidades.
Os acidentes vasculares cerebrais podem acontecer a qualquer um, porém, como não podia deixar de ser, há alguns factores de risco que aumentam a probabilidade de se vir a ter um. Desta forma, doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, várias doenças cardíacas, e o colesterol aumentam o risco de AVC. Fora do ramo das doenças, temos o álcool, o tabaco, contraceptivos hormonais, a idade avançada e o sexo (até aos 50 anos, os homens correm um maior risco de ter um AVC que as mulheres, e depois disso, o risco é quase igual para ambos os sexos), que são outros factores de risco para se ter um AVC. Porém, isto não quer dizer que uma pessoa saudável não possa ter um AVC.

por: Luiz Augusto Resolen n 39

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