sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fetus in fetu  

  Na China, uma menininha com apenas um ano de vida ficou grávida, no seu interior, ainda bebé, começou-se a desenvolver o corpo de um feto.
  A menina, Kang Mengru, começou a ficar com barriga inchada até que foram fazer exames. Através de uma tomografia viram que dentro do seu abdómen crescia uma nova criança parasita.
  Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama "fetus in fetu" e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.
O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebé.
"Fetus in Fetu" trata-se de uma gestação de gémeos, onde ocorre a má formação de um deles.
O feto mal formado desenvolve-se, no entanto, dentro do outro irmão.
Quando os embriões  começam a se desenvolverem, ainda como células, algumas serão boas e outras sairão com defeito. As células anómalas não têm hipótese de chegar ao final da gestação, em casos normais. O corpo da mãe, ou do irmão, acaba por absorver e destruir essas células, correspondentes a um corpo defeituoso.
Mas nesta situação de "fetus in fetu", as células que estão boas envolvem as células deficientes. Estas células, ao invés de serem destruidas, conseguem sobreviver tornando-se parasitas das células boas e formam um novo feto. Este feto com problemas, passa-se assim a desenvolver dentro do interior do irmão, completamente formado por células boas.
 O gémeo bom passa então a ter dentro de si um gémeo parasita, sem condições de poder viver sem ajuda externa. Ele depende do irmão gémeo bom para ser alimentado.
Depois de nascerem, o bebé com problema não ultrapassa um certo nível de crescimento, enquanto o gémeo normal pode continuar a crescer naturalmente e sem qualquer problema. Normalmente, nestes casos, executa-se uma cirurgia para remoção do gémeo parasita. Este corpo estranho normalmente acaba por morrer pois não costuma ter cérebro, coração ou cabeça. Tem poucos orgãos em alguns casos, poderá ter orgãos partilhados com o irmão.

Desde o início do século XX, há menos de 100 casos conhecidos até ao momento.

(A criança foi submetida a uma operação que demorou 10 horas para remover o gémeo de sua barriga).

                                                                                Elisa Mello

5 comentários:

  1. Nunca pensei q isso pudesse acontecer;é uma informação q raramente é levada a serio.Quando dada pela midia o publico acha que é uma brincadeira...DE:RAFAELA FERREIRA

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  2. Nossa eu ainda não tinha ouvido falar.É algo impressionante a primeira vista,mas acho que não deixa de ser comum,pois faz parte de uma má formação e assim como todas as outras que podem acontecer não é incomum,mas é chocante.

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  3. Realmente é uma noticia surpreendente para mim,nunca tinha pensado que poderia acontecer isso. De: Robson Martins

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  4. não tinha ouvido falar mais é horrivel
    e nunca pensei qe pudesse acontecer isso.

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  5. É com certeza isso é um caso bem delicado :/ mas não existe como evitar esse tipo de anomalia genética.

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